The Choba massacres, 1999

Nigeria

Violação: violação sexual, assassinatos

Choba é uma comunidade Ikwerre que é anfitriã da Universidade de Port Harcourt (UNIPORT). É também aqui onde está sediada a Willbros Nigeria Ltd, uma empresa de construção de pipelines que é subsidiária da Willbros Group, Inc., uma empresa americana com sede administrativa em Oklahoma. A população de Choba tem, há já muito tempo, manifestado o seu descontentamento com a Willbros pela sua falta de interesse em manter boas relações com a comunidade e por não oferecer oportunidades de emprego a mais do que um punhado de nativos, conforme a lei manda às empresas multinacionais.

For many years, the community led periodic demonstrations at Willbros’ gates, in the heart of Choba, and undertook blockades to disrupt company operations as a form of protest. On September 17 1999, after a period of demonstrations, Willbros reached an agreement with the community to, among other commitments: build a secondary school on land to be provided by the community; employ an administrative assistant from Choba who would be responsible for general staff recruitment; and to review from time to time the number of Choba community members employed by the corporation. 

Willbros also committed to repair damaged sections of road near the plant and to provide equipment for construction of a new road; provide for water distribution; and to remove Chief Nwasuruba, the company’s administrative manager, and Sam Oniyide, the security manager, by 30th September.

No dia 9thNo dia 9 de Outubro, representantes da comunidade de Choba, que tinham assinado o acordo de 17 de Setembro foram convocados à sede do Esquadrão de Operações Rápidas do Estado de Rivers (SOS), em Port Harcourt, uma unidade da polícia que substituiu a Operação Flush criada pelo governo militar. Três membros da comunidade dirigiram-se a Port Harcourt e chegados ao SOS, encontraram lá o Director da Willbros. Foram obrigados a assinar um acordo que limitada o anterior acordo e apenas obrigava a Willbros a contratar imediatamente 100 pessoas da comunidade e, por seu turno, a comunidade iria remover os bloqueios dos seus portões. O acordo foi rejeitado pelo resto da comunidade e as manifestações continuaram.

No dia 28 de Outubro de 1999, soldados e polícias correram com os manifestantes dos portões da Willbros. Os membros da comunidade reportam que os soldados mataram quatro pessoas no dia seguinte, feriram várias pessoas e violaram, pelo menos, sessenta e sete mulheres. Os soldados também saquearam várias bancas próximas dos portões da Willbros, e detiveram vinte e um jovens.  

Fonte do testemunho: Kebetkache Women & Development, EJ Atlas, opens in a new windowHuman Rights Watch.

"A população de Choba tem, há já muito tempo, manifestado o seu descontentamento com a Willbros pela sua falta de interesse em manter boas relações com a comunidade e por não oferecer oportunidades de emprego a mais do que um punhado de nativos, conforme a lei manda às empresas multinacionais. ".

Choba Massacre

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